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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Reajuste salarial- Retroativo a Junho

30/06/2011
Assembleia aprova reajuste de 13,8% a professor
Cristiane Gercinado Agora
A Assembleia Legislativa aprovou ontem o aumento de 13,8% no salário-base dos professores da rede estadual de ensino, retroativo a 1º de junho, conforme acordo entre a bancada governista e a oposição, referendado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald.
A lei que dá aumento de 21,3% neste ano para os agentes escolares também foi aprovada, com as mesmas emendas da dos professores.
Segundo o projeto de lei, o salário para quem ingressa na rede em jornada de trabalho de 40 horas passará de R$ 1.665 para R$ 1.894,12.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Reajuste salarial-audiência pública

27/06/2011 20h40
Audiência pública com secretário debate projetos para o magistério
Da Redação - Beth Avelar


Magistério estadual é tema de audiência púlbica na AlespFoi realizada audiência pública nesta segunda-feira, 27/6, no plenário Juscelino Kubitschek, com a presença do secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, para discutir dois projetos de lei complementar do Executivo que tratam do magistério estadual. O PLC 37/2011 dispõe sobre a reclassificação de vencimentos e salários dos integrantes do Quadro do Magistério e o PLC 38/2011 institui o Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar da Secretaria da Educação. Todos os deputados do PT que se manifestaram declararam que os projetos não atendem algumas das principais reivindicações da carreira, mas, caso recebam emendas, e estas sejam aprovadas, poderão contemplar demandas dos funcionários da Educação. "O melhor gesto do secretário seria conceder o reajuste de 42% retroativo à data-base de 1º de março, pois os servidores do magistério acumulam perdas, havendo ainda uma lei que determina a reposição salarial", afirmou Simão Pedro (PT). O líder da bancada do PT, Enio Tatto, disse que, após ouvir entidades, seu partido apresentou 62 emendas aos PLCs. "Sempre o governo diz que não há dinheiro para atender aos professores. Mas está gastando com a categoria 38,7%, e o limite prudencial é de 49%. Nem precisa utilizar tudo que dispõe, basta o Executivo estadual avançar na melhoria das condições salariais dos servidores, demonstrar vontade política". Marcos Martins (PT) solidarizou-se com a luta dos servidores da Educação, cujos representantes encheram as galerias do plenário. Mesa permanente de discussão "Apelo ao secretário que avance nas negociações com a categoria. Ou travamos um pacto com a educação ou não teremos dias melhores", disse João Paulo Rillo (PT). Para ele, é necessária a instalação de uma mesa permanente de discussão do Plano Estadual de Educação. "De outra forma duvidarei das intenções de diálogo do governo". Telma de Souza (PT) ressaltou que quando o Legislativo se abre para o diálogo está exercendo a democracia. Olimpio Gomes, do PDT, reclamou que a data-base da categoria, votada em Plenário, nunca foi cumprida. Propôs que, se a data-base não for respeitada, a Casa não vote a Lei de Diretrizes Orçamentárias. "Os projetos apresentados pelo governo não atendem nem de longe as reivindicações do magistério estadual. Mas podemos apresentar emendas para ajustar os projetos, e apelo que sejam aprovadas", afirmou Carlos Giannazi (PSOL). Capacidade legislativa Pedro Bigardi (PCdoB) defendeu a criação de um Plano Estadual de Educação com metas claras, a equiparação salarial entre ativos e inativos e a reposição das perdas salariais em parcela única. Vinícius Camarinha (PSB) também destacou o papel fundamental das audiências públicas para melhorar os projetos que chegam à Casa. "Devemos reconhecer a vontade do governo do Estado em mudar as coisas, em discutir o projeto da Educação. Tenho certeza que esta Casa não vai politizar o debate e que os líderes vão melhorar as propostas enviadas pelo Executivo", declarou. O deputado Barros Munhoz, presidente da Assembleia, comentou que pouca gente entende o papel do Legislativo. "Não temos autonomia para propor projetos mais importantes, projetos sobre o funcionalismo público, e isto é um resquício do regime militar, que estrangulou nossa capacidade de legislar. Apesar disso, o Parlamento pode legislar aprimorando propostas do Executivo, como recentemente fizemos no caso da reorganização da Região Metropolitana de São Paulo (que teve 17 alterações em relação ao projeto inicial). A finalidade deste debate é melhorar os projetos, e acredito na capacidade legislativa desta Casa", afirmou. Disposição para o diálogo O secretário estadual de Saúde declarou que entende o papel das entidades e dos deputados. Disse que os problemas da Educação não são exclusividade do Estado de São Paulo: valorização da carreira, problema de segurança e educação de qualidade. "Quando assumi a pasta da Educação afirmei que valorizaria o salário, a carreira e o diálogo entre o governo e os servidores. Entendo as entidades mas não concordo com algumas de suas colocações. Os projetos são construtivos, um passo para trazer mais evoluções. Exemplo disso é que não haverá a restrição de 20% nas promoções. Várias reivindicações foram contempladas, mas 42% de aumento para a categoria, que representa 50% dos servidores públicos do Estado, não é possível agora. A valorização deve ser gradativa, levando em conta o mérito e o envolvimento dos profissionais". Voorwald finalizou se dispondo a dialogar sempre que solicitado.

fonte:
http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/menuitem.4b8fb127603fa4af58783210850041ca/?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=52d2b97ff41d0310VgnVCM100000600014ac____

Reajuste salarial-audiência pública

27/06/2011 20h40
Audiência pública com secretário debate projetos para o magistério
Da Redação - Beth Avelar


Magistério estadual é tema de audiência púlbica na AlespFoi realizada audiência pública nesta segunda-feira, 27/6, no plenário Juscelino Kubitschek, com a presença do secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, para discutir dois projetos de lei complementar do Executivo que tratam do magistério estadual. O PLC 37/2011 dispõe sobre a reclassificação de vencimentos e salários dos integrantes do Quadro do Magistério e o PLC 38/2011 institui o Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar da Secretaria da Educação. Todos os deputados do PT que se manifestaram declararam que os projetos não atendem algumas das principais reivindicações da carreira, mas, caso recebam emendas, e estas sejam aprovadas, poderão contemplar demandas dos funcionários da Educação. "O melhor gesto do secretário seria conceder o reajuste de 42% retroativo à data-base de 1º de março, pois os servidores do magistério acumulam perdas, havendo ainda uma lei que determina a reposição salarial", afirmou Simão Pedro (PT). O líder da bancada do PT, Enio Tatto, disse que, após ouvir entidades, seu partido apresentou 62 emendas aos PLCs. "Sempre o governo diz que não há dinheiro para atender aos professores. Mas está gastando com a categoria 38,7%, e o limite prudencial é de 49%. Nem precisa utilizar tudo que dispõe, basta o Executivo estadual avançar na melhoria das condições salariais dos servidores, demonstrar vontade política". Marcos Martins (PT) solidarizou-se com a luta dos servidores da Educação, cujos representantes encheram as galerias do plenário. Mesa permanente de discussão "Apelo ao secretário que avance nas negociações com a categoria. Ou travamos um pacto com a educação ou não teremos dias melhores", disse João Paulo Rillo (PT). Para ele, é necessária a instalação de uma mesa permanente de discussão do Plano Estadual de Educação. "De outra forma duvidarei das intenções de diálogo do governo". Telma de Souza (PT) ressaltou que quando o Legislativo se abre para o diálogo está exercendo a democracia. Olimpio Gomes, do PDT, reclamou que a data-base da categoria, votada em Plenário, nunca foi cumprida. Propôs que, se a data-base não for respeitada, a Casa não vote a Lei de Diretrizes Orçamentárias. "Os projetos apresentados pelo governo não atendem nem de longe as reivindicações do magistério estadual. Mas podemos apresentar emendas para ajustar os projetos, e apelo que sejam aprovadas", afirmou Carlos Giannazi (PSOL). Capacidade legislativa Pedro Bigardi (PCdoB) defendeu a criação de um Plano Estadual de Educação com metas claras, a equiparação salarial entre ativos e inativos e a reposição das perdas salariais em parcela única. Vinícius Camarinha (PSB) também destacou o papel fundamental das audiências públicas para melhorar os projetos que chegam à Casa. "Devemos reconhecer a vontade do governo do Estado em mudar as coisas, em discutir o projeto da Educação. Tenho certeza que esta Casa não vai politizar o debate e que os líderes vão melhorar as propostas enviadas pelo Executivo", declarou. O deputado Barros Munhoz, presidente da Assembleia, comentou que pouca gente entende o papel do Legislativo. "Não temos autonomia para propor projetos mais importantes, projetos sobre o funcionalismo público, e isto é um resquício do regime militar, que estrangulou nossa capacidade de legislar. Apesar disso, o Parlamento pode legislar aprimorando propostas do Executivo, como recentemente fizemos no caso da reorganização da Região Metropolitana de São Paulo (que teve 17 alterações em relação ao projeto inicial). A finalidade deste debate é melhorar os projetos, e acredito na capacidade legislativa desta Casa", afirmou. Disposição para o diálogo O secretário estadual de Saúde declarou que entende o papel das entidades e dos deputados. Disse que os problemas da Educação não são exclusividade do Estado de São Paulo: valorização da carreira, problema de segurança e educação de qualidade. "Quando assumi a pasta da Educação afirmei que valorizaria o salário, a carreira e o diálogo entre o governo e os servidores. Entendo as entidades mas não concordo com algumas de suas colocações. Os projetos são construtivos, um passo para trazer mais evoluções. Exemplo disso é que não haverá a restrição de 20% nas promoções. Várias reivindicações foram contempladas, mas 42% de aumento para a categoria, que representa 50% dos servidores públicos do Estado, não é possível agora. A valorização deve ser gradativa, levando em conta o mérito e o envolvimento dos profissionais". Voorwald finalizou se dispondo a dialogar sempre que solicitado.

fonte:
http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/menuitem.4b8fb127603fa4af58783210850041ca/?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=52d2b97ff41d0310VgnVCM100000600014ac____

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Entenda o reajuste salarial da educação SP

A Udemo fez um estudo do PLC 37/2011:



Resumo do PLC nº 37/2011
(clique aqui para ver as Tabelas e o texto completo)
1 - O PLC nº 37/2011 não é um projeto de reajuste salarial, apenas, mas de “reclassificação de vencimentos e salários”. Portanto, são novas tabelas de vencimentos, para docentes e especialistas.
2 - As novas tabelas contêm 8 faixas (na vertical) e 8 níveis (na horizontal).
3 - Entre uma faixa e outra, a diferença é de 10,5%. Entre um nível e outro, de 5%.
4 - Progressão nas faixas (vertical): promoção por mérito, incluindo a prova e acrescentando alguns outros itens (ainda não definidos), como “desempenho profissional”.
5 - Progressão nos níveis (horizontal): evolução funcional: cursos de pós-graduação e especialização. Será criada uma Comissão Paritária com a atribuição de propor critérios para a evolução funcional e demais providências relativas ao assunto.
6 - O que mudará, com relação à prova de mérito:
a) cai a restrição de 20% dos integrantes de cada faixa; b) caem os critérios de desempate; c) cai a opção por pontuação anterior; d) altera-se a pontuação mínima para promoção.
7 - Como será a nova pontuação mínima exigida para a promoção por mérito:
I - da faixa 1 para a faixa 2: 6 (seis) pontos;II - da faixa 2 para a faixa 3: 7 (sete) pontos;III - da faixa 3 para a faixa 4: 7 (sete) pontos;IV - da faixa 4 para a faixa 5: 8 (oito) pontos.V - da faixa 5 para a faixa 6: 8 (oito) pontos;VI - da faixa 6 para a faixa 7: 9 (nove) pontos;VII - da faixa 7 para a faixa 8: 9 (nove) pontos.
8 - Interstícios entre as faixas: são mantidos os mesmos da LC 1.097/2009: 4 anos da primeira para a segunda e 3 anos para todas as demais.
9 - Novos interstícios entre os níveis, para os especialistas:
a) do Nível I para o Nível II - 4 (quatro) anos;b) do Nível II para o Nível III - 5 (cinco) anos;c) do Nível III para o Nível IV - 6 (seis) anos;d) do Nível IV para o Nível V - 6 (seis) anos;e) do Nível V para o Nível VI - 5 (cinco) anos;f) do Nível VI para o Nível VII - 5 (cinco) anos;g) do Nível VII para o Nível VIII - 4 (quatro) anos.
10 - Novos pisos salariais, por 40 horas semanais, na Faixa 1, Nível I:
10.1 - Diretor
Valores
A partir de
% de reajuste
2.226,64
1/7/11
23 %
2.337,97
1/3/12
5 %
2.454,87
1/7/12
5 %
2.602,16
1/7/13
6%
2.784,31
1/7/14
7 %


53,80 %(acumulado)
10.2 - Supervisor
Valores
A partir de
% de reajuste
2.542,67
1/7/11
23 %
2.669,80
1/3/12
5 %
2.803,29
1/7/12
5 %
2.971,48
1/7/13
6 %
3.179,50
1/7/14
7 %


53,80 %(acumulado)
11 - A última parcela da GAM será incorporada em março de 2012; sobre o que resultar da incorporação, será feito o reajuste de 5% em julho do mesmo ano.
12 - A Gratificação Geral, de R$ 92,00, fica incorporada ao piso, já a partir de julho de 2011.
13 - O ALE (Adicional de Local de Exercício) passa a ter um valor fixo, correspondente a 4,50 UBV = R$ 450,00. A UBV é a Unidade Básica de Valor, criada pela LC 1.080/2008. Cada UBV vale, hoje, R$ 100,00.
14 - Como será feito o novo enquadramento: quem está na Faixa 1 (a grande maioria) será enquadrado na Faixa 1; quem estiver na Faixa 2 será enquadrado na Faixa 3. Os níveis serão mantidos, ou seja, quem estiver no nível III, por exemplo, será enquadrado no nível III.
15 - A Gratificação de Representação e o Artigo 133 são mantidos.
16 - O novo Plano de Carreira será elaborado ainda neste ano.
17 - Observação: os percentuais de reajuste que aparecem no quadro 10 dizem respeito ao piso (“vencimento – base”) e não ao total de vencimentos. O percentual de reajuste sobre o total dos vencimentos vai depender da situação funcional e salarial de cada um. Como regra geral, ficará próximo daquele (do piso).
Avaliação da UdemoDiretoria Executiva e Conselho Deliberativo:
1 - O projeto tem pontos positivos:
1.1 - Por serem reajustes no piso (no vencimento - base), não se discriminam os aposentados, como vinha acontecendo;
1.2 - Trata-se de um projeto para um mandato (4 anos), o que contempla uma antiga reivindicação da Udemo. Todos os colegas já sabem como vão ficar seus salários, nos próximos quatro anos;
1.3 - Encerra-se um ciclo pernicioso de aumentos salariais através de gratificações, que discriminavam os aposentados e traziam prejuízos na aposentadoria;
1.4 - Concede um percentual adicional de 10,5% para o Suporte Pedagógico, para compensar parte da diferença da jornada de trabalho. Os especialistas trabalham por hora – relógio (60 minutos); os docentes, por hora – aula (máximo de 50 minutos). Em termos de horas, um Diretor trabalha, em média, 20% a mais do que um professor, na mesma jornada de 40 horas semanais.
2 - Ponto negativo: como principal ponto negativo, ficou a questão do enquadramento. A nova tabela contém 8 faixas e 8 níveis; portanto, 3 a mais do que a atual (5). No enquadramento, respeitam-se a faixa e o nível atuais, ou seja, ninguém perde, mas alguns “deixarão de ganhar mais”. Por exemplo: quem está hoje na Faixa 1 e no Nível V, vai ser enquadrado na Faixa 1 e no Nível V, com um reajuste de 23% no piso, a partir de julho. Porém, pela Tabela atual, esse colega está no último Nível, que é o V. Na nova tabela, ele ficará a três níveis do final (que é o VIII). O mesmo vale para as faixas. Portanto, o enquadramento deveria ser uma projeção da situação atual de cada um. O colega que está hoje na Faixa 1(4 antes da final) e no Nível V (final) deveria ser enquadrado na Faixa 4 (4 antes da final) e no Nível VIII (final).
2.1 - Outros pontos foram levantados, mas que não têm ligação direta com o PLC 37/2011 e sim com a política salarial de todo o funcionalismo:
2.2 - Para que o reajuste do QM seja significativo é necessário garantir, a cada ano, a reposição da inflação do período anterior;
2.3 - A reposição da inflação deverá acontecer sempre na data - base, que é o mês de março.


Fonte: Udemo.















Aumento para servidores da educação-SP

22/06/2011
Agente escolar terá 44,5% de reajuste

Cristiane Gercinado
Agora

Merendeiras, faxineiras, secretários de escola e inspetores terão 44,5% de aumento salarial nos próximos quatro anos, segundo projeto de lei enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa na semana passada.
O projeto de lei complementar 38/2011 propõe ainda a criação de 10 mil cargos de agente de organização escolar, reformula os cargos de inspetor e de secretário de escola, contempla o acesso a 5.200 novas funções de gerente de organização escolar e estabelece a criação de faixas de promoção vertical e de progressão horizontal, que dão direito a aumento salarial para os servidores que passarem em avaliações da Secretaria de Estado da Educação.
De acordo com a lei, o salário-base do quadro de apoio escolar subirá 21,3% neste ano, de R$ 548,13 para R$ 665, retroativo a 1º de julho. Em 2012, passará para 698,25, um reajuste de 5%. Em 2013, a alta prevista é de 6%, subindo para R$ 740,15, e chegando a R$ 791,96 --aumento de 7%--, em 2014. A alta também será para os aposentados e pensionistas.

http://www.agora.uol.com.br/trabalho/ult10106u933373.shtml

quarta-feira, 15 de junho de 2011

aumento salarial funcionário SP- veja as tabelas

Quarta - feira, 15 de junho de 2011 19h30
Governo envia ao Legislativo projeto de Política Salarialpara o Magistério
Além do aumento de 42%, iniciativa prevê evolução funcional com possibilidade de ascensão salarial de até 183% ao longo da carreira para todos os professores Proposta visa valorizar a profissão docente para assegurar que a Educação do Estado esteja entre os melhores sistemas de ensino do mundo nos próximos anos
O Governador Geraldo Alckmin encaminhou hoje à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Complementar da proposta de Política Salarial anunciada em maio. Elaborada pelas secretarias da Educação e da Gestão Pública, a iniciativa contempla não só o aumento escalonado de 42,25% no vencimento-base dos professores, mas também a previsão de mudança dos atuais níveis de promoção salarial por desempenho e de progressão acadêmica.
“Essa Política Salarial e as previsões para o Plano de Carreira, que será posteriormente elaborado, são a proposta do Governo de São Paulo para dar os passos iniciais decisivos visando colocar a Educação de nosso Estado entre os melhores sistemas de ensino do mundo nos próximos anos”, disse o secretário da Educação, Herman Voorwald.
“Para atingir esse objetivo, nossa proposta, acolhida com entusiasmo pelo Governador Geraldo Alckmin, prevê manter e aperfeiçoar a avaliação pelo mérito e ampliar as possibilidades de ascensão profissional, garantindo essa evolução a todos os que atingirem os patamares fixados pelo plano”, ressaltou o Secretário da Gestão Pública, Julio Semeghini.
O Plano de Carreira será finalizado ainda neste ano, mas o projeto de lei do aumento salarial prevê também a mudança da estrutura dos níveis de evolução funcional, pois ambos tiveram de ser previamente avaliados no seu impacto no Orçamento do Estado para os próximos anos.
A carreira atual
No modelo atual, a promoção salarial pelo mérito se baseia em cinco níveis de promoção (verticais) em intervalos de quatro anos, com aumentos de 25% sobre o salário, limitados, em cada avaliação, aos 20% dos professores de melhor classificação em uma prova. O modelo ainda em vigor também possui cinco níveis de progressão acadêmica, com valores crescentes à razão de 5%, como mostra a tabela abaixo, na qual a evolução na carreira nos dois eixos proporciona uma variação total de 143,04%.
* Clique aqui e confira a tabela
Ou seja, mantida essa escala atual de vencimentos, o atual salário-base de um professor com jornada de 40 horas semanais, que é de R$ 1.665,05, seria elevado até R$ 4.047,78 ao longo de toda a carreira do professor, ou seja, uma variação total de 143,04%, não computados adicionais de tempo de serviço.
O projeto de reformulação
Na proposta encaminhada ao Legislativo, estão previstos oito níveis com intervalos de três anos, com aumentos de 10,5% sobre o salário para todos os que atingirem determinadas metas de avaliação, que ainda deverão ser estabelecidas. Esses níveis correspondem, na tabela abaixo, à promoção salarial (vertical), que por sua vez é combinada com outros oito níveis de progressão (horizontal) com valores crescentes à razão de 5%.
Desse modo, além dos 42,25% sobre o salário-base – definido inclusive para aposentados e pensionistas –, está prevista também a possibilidade de promoção de até 183,05% dos vencimentos ao longo da carreira.
* Clique aqui e confira a tabela
Tomando como exemplo o atual salário-base de um professor com jornada de 40 horas semanais, que é de R$ 1.665,05, e que será aumentado em julho deste ano para R$ 1.894,12 (o que corresponde a 13,76% de acréscimo), o total de vencimentos para aqueles que cumprirem todos os oito níveis verticais e horizontais será de R$ 5.361,20.
Essa variação acumulada de 183,05% não considera, porém, adicionais por tempo de serviço nem os aumentos salariais previstos para os próximos três anos. Para considera essa Política Salarial, que prevê para julho de 2014 o salário-base atual aumentado em 42,25%, ou seja, de R$ 2.368,51, a evolução na carreira nos oito níveis verticais e horizontais permitirá chegar ao total de vencimentos de R$ 6.704,07, sem contar aumentos por tempo de serviço.
Desse modo, a Política Salarial proposta pelo Governador Geraldo Alckmin para o Legislativo induz os professores, durante sua carreira, não só à formação continuada por meio de cursos de pós-graduação e de especialização (progressão horizontal), mas também à valorização pelo mérito, que preservará a prova de avaliação, mas também incorporará outros critérios a serem definidos no Plano de Carreira, tais como a avaliação de desempenho profissional, que incorpora outros aspectos ao processo atual de exame, de modo a considerar outras habilidades essenciais ao professor, como o desempenho em sala de aula.
Em obediência à Lei Complementar 836/1997, a Secretaria de Educação instituirá uma comissão paritária, composta por representantes indicados pela Pasta e por entidades representativas do magistério, com a atribuição de propor critérios para a evolução funcional e demais providências relativas ao assunto. Também serão consideradas todas as avaliações apresentadas por representantes da rede estadual nas 15 reuniões regionais realizadas no início deste ano pela Secretaria da Educação, nas quais estiveram presentes cerca de 20 mil professores, supervisores e outros profissionais do ensino, inclusive praticamente todos os diretores de escolas e dirigentes regionais
Essa iniciativa de Política Salarial para o Magistério do Estado de São Paulo, com a previsão da estrutura de vencimentos para o Plano de Carreira, visa promover ainda mais a melhoria da Educação, e tem o professor como peça-chave para o sucesso desse projeto.

Fonte: SEESP

Professora espancada por mãe de estudante

Matéria publicada no jornal Agora São Paulo

15 de junho de 2011.Professora é espancada por mãe de estudanteArtur Rodrigues

Uma professora de biologia de 58 anos foi espancada pela mãe de um aluno de 12 anos dentro da Escola Estadual David Nasser, no Jardim Macedônia, no Capão Redondo (zona sul de SP), anteontem. A mulher teve ferimentos no olho e na cabeça, após receber socos e pontapés. A agressora responderá em liberdade por lesão corporal. A agressão aconteceu após a professora Genoveva de Araújo Soares levar o aluno para diretoria por mau comportamento em sala de aula. Segundo ela, com medo da reação dos parentes, o menino inventou para a mãe que havia sido agredido pela professora. "Ela me pegou pelos cabelos e começou a esmurrar e falar que eu havia batido nele, sem dar tempo para ninguém que estava próximo conseguisse apartar", contou. Enquanto a professora apanhava, dois homens da família da agressora formaram um círculo ao redor da vítima para impedir que ninguém interrompesse. O espancamento só parou porque um professor salvou a professora. A mãe do aluno ficou retida na escola até a chegada da Policia Militar. A professora prestou queixa na Policia Civil. O aluno acabou sendo transferido para outra escola, segundo a professora.A vítima passou por atendimento no Hospital do Servidor Público e foi liberada, com hematomas e um ferimento no olho. “Estou traumatizada, angustiada”, disse. A professora afirma estar com medo de novas agressões porque mora no mesmo bairro em que trabalha. “Vou passar uns tempos na casa do meu filho em Carapicuíba (Grande São Paulo)”.A vítima da agressão, conhecida por todos como Gina, começou a trabalhar na escola David Nasser em 1990, como inspetora de alunos. Lá, também atuou como escriturária, até se tornar professora. Alunos e professores protestaram contra a violência e homenagearam a professora ontem.A Secretaria da Educação afirmou que a professora ficará afastada por tempo indeterminado para se recuperar da agressão.Segundo caso em 15 dias.Outra professora foi espancada há duas semanas pela a mãe de uma estudante, em Salto do Pirapora (122 km de SP). A professora Sônia Maria Mendes, 48 anos, teve varias fraturas no rosto.A agressão aconteceu quando a vítima saía do trabalho, na Escola Municipal João Fernandes de Andrade. A agressora atacou a vítima pelas costas, derrubando-a no chão e desferindo vários golpes no rosto dela. A docente precisou passar por uma cirurgia. A agressora disse que bateu na vítima pois a filha foi humilhada pela professora.Em maio, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) condenou uma escola pública no Distrito Federal a indenizar em R$ 10 mil uma professora agredida por um aluno. O STJ afirmou que a escola deveria oferecer segurança à professora.RespostaEducação diz que o fato foi isolado.A Secretaria de Estado da Educação afirma que lamenta a agressão sofrida pela professora. A pasta manifestou solidariedade ao grupo de professores e alunos que fez um protesto ontem na porta da escola. A Educação informou ainda, por meio de uma nota, que uma equipe de supervisores vai até a unidade apurar a situação. A PM também deve reforçar a segurança. A secretaria afirma que foi um fato isolado. "Por estar localizada em uma região de alta vulnerabilidade social, a secretaria já havia destacado um professor-mediador para trabalhar as atividades pedagógicas e as relações interpessoais da comunidade escolar a fim de prevenir conflitos". A agressora não foi localizada pela reportagem.
Comentário da Udemo

Regras para Promoção por Mérito

Professor que atingir meta terá bônus
14 de junho de 2011 23h 21MARIANA MANDELLI - Agência EstadoA Secretaria Estadual de Educação de São Paulo vai dar, a partir do ano que vem, bônus para todos os profissionais do magistério que atingirem a meta na prova de mérito. Hoje, mesmo atingindo a meta, apenas 20% deles são promovidos. Além disso, a pasta não vai mais utilizar apenas a prova para conceder o mérito - outros indicadores, que ainda estão em discussão, devem contar para o docente progredir.Essas mudanças constam na nova lei do plano de carreira e política salarial, assinada na noite de hoje pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve ser publicada amanhã no Diário Oficial.Com os novos critérios, um professor de PEB II de uma jornada de 40 horas semanais, no estágio máximo da carreira, vai conseguir um acréscimo de 183,05% no salário, segundo a secretaria. Atualmente, o professor consegue até 143, 12% - isso se ele estiver dentro dos 20% que recebem o bônus. Hoje, um docente pode avançar em dois eixos: vertical e horizontal. O eixo vertical é a promoção por mérito, que ocorre por meio da prova, e tem cinco níveis. A cada "salto" que o professor dá com a prova, apenas 20% deles tinham um aumento de 25% em cima de seu salário-base. Agora, serão oito níveis de carreira - ou seja, ele fará mais avaliações - e o aumento será de 10,5% em cima do salário anterior. Ou seja, ele vai acumulando os acréscimos. O máximo a ser atingido será de 101,16%. http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=geral,professor-que-atingir-meta-tera-bonus,732376,0.htm

Reajuste para Professores

Quarta-feira, 15/6/2011 – Página A-10Governo envia reajuste de professorO governo do Estado de São Paulo enviou ontem para a Assembleia Legislativa o projeto de lei que define o aumento salarial dos professores estaduais.A medida altera o salário-base da categoria, fazendo o valor saltar 13%, de R$ 1.665,05 por mês para R$ 1.894,12, a partir de 1º de julho. A alta total será de R$ 229,07, mas, no valor, está incluída a GG (gratificação geral) de R$ 92, que será incorporada.Para quem já atua na rede estadual, a grana a mais depois do aumento será de R$ 137,07 por mês, já descontada a gratificação.O projeto inclui ainda um reajuste escalonado, que fará os vencimentos dos docentes aumentarem 42,2% até 2014, conforme anunciado pelo governador Geraldo Alckmin em maio.Em 2012, o reajuste será de 10,2%, e o salário-base passará a ser de R$ 2.088,00. Em 2013, serão concedidos 6% de reajuste e o rendimento mensal ficará em R$ 2.213,00. No ano seguinte, o salário-base passará para R$ 2.368,00 uma alta de 7%.Com a incorporação das gratificações, os aposentados serão os maiores beneficiados, pois perdiam o direito aos adicionais depois da aposentadoria.O projeto seguiu sem pedido de urgência na votação e deverá entrar na pauta conforme decisão da presidência da Assembleia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Concurso Educação SP

A SEE -SP abriu concurso para Executivo Público( R$ 2.700,00) e Oficial Administrativo( R$ 710,00), o processo será realizado pela Vunesp, com inscrições de 15/06 a 13/07.

www.vunesp.com.br

fonte: http://www.vunesp.com.br/seed1002/